Boa noite caros leitores... começo assim:
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente." (Cortar o tempo – DRUMMOND)Se não fosse a esperança de uma ano melhor o que seria de nós? Se não fossem os alunos novos? os colegas novos? o dia novo?
A esperança, é a fé que move. E sobre o tempo na Modernidade, Marques (2001, p. 35) afirma que:
"O tempo é concebido de forma linear, onde os eventos constituem uma sucessão de acontecimentos cronologicamente ordenados. A relação entre o "era" (passado), o "não é mais" (presente) e o "vir a ser" (futuro) obedece, assim, a uma sucessão linear de mudanças."Sera? A humanidade segue o linear, mas o presente não obedece ou faz que obedece de forma a agradar a humanidade no futuro. É tempo-chronos que se refere à soma entre o passado, o presente e o futuro junto de Aión que designa a intensidade do tempo da vida humana, do destino, da experiênca não numerável nem sucessiva.
É uma guerra!!! É hora de mudar!!!
Na educação ainda somos meros conteudistas, privilegiamos? não!!! O universo é linear, se você sai da reta a cultura o excluirá, extinguirá e acabara com as suas expectativas de um dia ter um aprendizado.
E como fica o tempo do professor diante de tantas indagações sobre o tempo?
Falamos do tempo do aluno e da aluna, do tempo pedagógico, do tempo de aprendizagem... Qual é o tempo de reflexão do professor?
O tempo é pequeno, os saldados da mudanças são poucos e a guerra ou esta perdida ou nunca começará. Mas e a esperança onde está?