segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Representação do Mundo pelos Estudos Sociais

Boa noite caros leitores... começo assim:
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente." (Cortar o tempo – DRUMMOND) 
Se não fosse a esperança de uma ano melhor o que seria de nós? Se não fossem os alunos novos? os colegas novos? o dia novo?
A esperança, é a fé que move. E sobre o tempo na Modernidade, Marques (2001, p. 35) afirma que:
"O tempo é concebido de forma linear, onde os eventos constituem uma sucessão de acontecimentos cronologicamente ordenados. A relação entre o "era" (passado), o "não é mais" (presente) e o "vir a ser" (futuro) obedece, assim, a uma sucessão linear de mudanças."
Sera? A humanidade segue o linear, mas o presente não obedece ou faz que obedece de forma a agradar a humanidade no futuro. É tempo-chronos que se refere à soma entre o passado, o presente e o futuro junto de Aión  que designa a intensidade do tempo da vida humana, do destino, da experiênca não numerável nem sucessiva.

É uma guerra!!! É hora de mudar!!!

Na educação ainda somos meros conteudistas, privilegiamos? não!!! O universo é linear, se você sai da reta a cultura o excluirá, extinguirá e acabara com as suas expectativas de um dia ter um aprendizado.

E como fica o tempo do professor diante de tantas indagações sobre o tempo?

Falamos do tempo do aluno e da aluna, do tempo pedagógico, do tempo de aprendizagem... Qual é o tempo de reflexão do professor?

O tempo é pequeno, os saldados da mudanças são poucos e a guerra ou esta perdida ou nunca começará. Mas e a esperança onde está?



Reflexões de Rubem Alves - Qual a sua Escola?


Boa Tarde

Agora com meus problemas pessoais e tecnológicos resolvidos tudo vai engrenar.

Rubem Alves escritor, educador, escritor e tudo mais que tem direito ganhou meu carisma. E mesmo achando complexo hoje em dia identificar qual é a escola  Escola de asas ou Escolas de Gaiolas, convido a refletirem sobre isso comigo em minha perspectiva.

Trabalho na Escola Estadual de Educação Básica Gomes Carneiro que no mês de outubro teve vários holofotes voltados aos seus resultados com alunos de ensino médio no ENEM. Uma escola sem nada ha mais, assim como toda rede pública, escola onde não existe nenhum privilegio diferente das demais e que por sinal tem vários problemas com a estrutura sucateada, falta de professor, atraso de salários de professores, atraso de verbas essenciais, etc... Mas que permite aos seus alunos uma grande qualidade de ensino e muito amor.

Pensando nos dois tipos de escolas que o Rubem Alves nos trás não consigo identificar e perceber qual é a minha Escola.

Certamente não vejo minha escola aprisionando ninguém pois o livre arbítrio ocorre, percebo que todas iniciativas são cultivadas, pensadas e se possível viabilizada, mas as questões do ensino, fico pensando na perspectiva de prática do ensino? Se a minha escola não é uma gaiola diretamente então ela é uma escola que dá assas? Talvez  seja uma escola que dá asas que possibilite alunos com baixa renda a sim sonhar com uma universidade, a ter uma profissão, que encoraja algo além da formação de uma ensino médio, mas e o ensino? O que de ainda cultiva a prova do ENEM! Ensino da decoreba sem resultado, do número que possibilita ingressar na universidade ou não? No ensino que ainda ensino a formula de "Bhaskara"mas não diz quando ele realmente será importante?

Acho que Rubem Alves tenta trazer uma perspectiva que vai além de resultados magníficos em uma prova, mas ainda fico no meu dilema, qual é a minha ESCOLA?