Crianças, marketing Infantil, consumo e seus abusos.
É complicado para mim falar do impacto da rede de marketing infantil, pois ela é hoje extremamente abusiva em vários aspectos que não sei se conseguirei esclarecer todos, assim como é complicado pensarmos que estes meio de divulgação (TV, lojas, banner, outdoor) que o marketing usa são meios de aprendizagens para nossos pequenos que serão futuros adultos. É tão ruim parar para ver tais propagandas que buscam apelos para o embelezamento dos corpos e trazem a figura feminina e masculina sem serem pensadas em questões de gênero, onde algumas usam da adultização de corpos infantis e contudo pensar nas pedofilias que ainda não me fazem um conexão bem certa com essa exposição não pensada do ser infantil, afinal essa exposição também é pedofilia?
Cito como explorações pois foi o termo que achei para abranger as crianças que visualiza algum comercial tanto para a que fazem o comercial infantil. Então penso que no nosso mundo não existe nenhum filtro ou medidor para amparar essas infâncias marcadas pelo consumo? A resposta seria sim, existe. Porém é suficiente? ...
Dentro da atividade que abordava a erotização infantil e o bebe soft, pensei
dentro das minhas perspectivas que talvez não pare muito para refletir isso.
No nosso mundo moderno e pós moderno essas pessoas estão preocupados com o impactos que o consumo e o marketing agem sobre essas crianças e sobre nós mesmos?
O que mais pensei é as exclusões que esse meio traz no nosso dia dia.
Como por exemplo no mundo das crianças uma infância pode ser infeliz porque a criança não tem aquele brinquedo que todos desejam e como os adolescentes de hoje dá tanto valor para marcas de roupas, objetos e afins. E como nos adultos lidamos com estes fatos em nosso cotidiano?
As vezes chego a pensar que é uma bola sem fim, se as expectativas estão nestes que na infância já estão sendo massacrados pelas industrias/marketing e não sabem ao menos se defender, cabe a nós achar a solução de algo que tem solução?