domingo, 26 de novembro de 2017

Jacare ou Crocodilo

Boa Tarde...

Sobre Crocodilos e Avestruzes de Ligia Amaral texto bem interessante e de uma leitura leve e enriquecedora contrui um resumo bem interessante.

A primeira parte deste texto, discute o que é ser diferente, “que foge de um modelo”, mas que modelo? O que é significativo para ser diferente e foge dos modelos?
Primeira fala dos critérios estatísticos, a média e a moda, como critérios, como se fossem critérios de média de altura, ou como a moda o que é tradicional como professoras de educação infantil, e relata que falar das diferenças que media e moda não colabora.
O segundo critério seria o  estrutural e funcional, e diz que este faz mais sentido como critérios biológicos, pensando em pessoas que todas nascem com dois olhos, duas pernas, uma boca e por ai vai, prorporções e como devemos lidar e não julgar o diferente.
O terceiro critério é um tipo ideal que normalmente que temos em mente que são padrões idealizados por uma maioria dominante

A deficiência tem as diferenças e o histórico da inclusão, desde quando as pessoas eram exterminados, ate o assistencialismo e agora na inclusão que tem algumas coisa que dificultam o trabalho com o diferente, quando nos baseamos na sua inserção na sociedade. Os mitos que cercam a deficiência, a autora trabalha a analogia dos crocodilos e os castelos medievais, sendo que os crocodilos seriam nossos mitos e o castelo seria a verdade dos fatos, crocodilos seriam o nosso preconceitos, prontos para nos devoras e nossos estereótipos e a ponte do castelo é a nossa oportunidade de nosso encontro com a ciência com do que é realmente. Os mitos, os preconceitos ela subdivide em três pontos: 1- genarização indevida, como por exemplo falarmos alto com o cego, como se fosse surdo também, ou quando tratamos a pessoa com deficiência com incapaz; 2 – correlação linear, muitas vezes a gente fácil relações do tipo, se um cego gosta de música todos gostaram; 3 – contágio osmótico, a gente pensa por algum motivo que a deficiência é transmida, mesmo que nosso conciênte saiba que não transmite, evitamos o contato. Dentro dos mitos ela fala também das barreiras atitudinais, seriam como um filtro, que seria as nossas relações com os deficientes, e este filtro que trabalha a nossa atitude que criam barreiras.

Na analogia do avestruz, ela traz que temos mecanismos de defesa para lidar com os deficientes e por muitas vezes o nosso contato com os deficientes podem trazer ansiedades, medos e insegurança e isso acontece como um afastamento pela nossa falta de lidar com a situação e agimos como um avestruz e colocássemos a cabeça embaixo da terra para não ver, ou mecanismo de defesa quando falamos algo do tipo nossa ele é cego mas nem parece.

Nos somos diferentes, a deficiência existe e não a problema algum com ela nem com as diferenças, e como é diversa as condições humanas e o problema está como lidamos com isso e pensar os parâmetros de normal e anormal, e como nos definimos nos mesmos e os outros. Assim traz a perspectiva de como é muito bom sermos diferentes e como devemos lidar para estabelecer um parâmetro de comparação, refletindo nossas atitudes.

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