No filme como já citei anteriormente "Como as estrelas na Terra" é realmente bastante sensibilizador, mostra a vida de um menino com dislexia, onde seu transtorno neurobiológico (dificuldade no reconhecimento preciso ou ter fluência da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração), afeta diretamente a vida social e afetiva do menino.
O filme retrata questões dos padrões que a sociedade empoe em nossas vidas como o mercado de trabalho capitalista faz com que ajamos de forma automática, não percebendo a falta de tempo que temos no conviveu familiar e como está falta nas famílias repercute em nossas crianças que por vez sobrecarrega à escola, como um local onde os filhos são colocados e todos os problemas devem ser solucionados e resolvidos.
O filme mostra a inclusão em dois lados, um onde a exclusão faz o trauma e outra na forma ideal mas ainda distante de muitas crianças, traz como na maioria das vezes as famílias reagem quando são alertadas sobre uma possível patologia.
Assim como no filme diz em uma das falas:
"o que não vemos não sentimos, o que vemos não é"
O filme é bastante abrangente em questões como as formas de ensino no empirismo, apriorismo e construtivismo como Becker nos mostrou neste semestre, traz algo que vejo muito comum na inclusão de nossas escolas como os alunos tachados e marcados, sem o olhar mais apropriado a estes que muitas vezes precisam somente vivenciar, experimentar pois sim, tem uma carência de informação causando erros como Morin nos mostra em seus tesxtos
“o
conhecimento por forma de palavra, de ideia, de teoria, é fruto de uma
tradução/reconstrução por meio da linguagem e do conhecimento, por conseguinte,
está sujeito a erro."
Se não temos a ideia do que é como vamos interpretar, reconstruir?
O filme têm em suas senas a questões da afetividade e o aprendizado como no texto de Morin ressalta a importâncai da afetividade. Assim como o tipo de atendimento especializado de alunos com necessidades especias precisam, fazendo repensar a atividade de crocodilos e avestruzes onde a questão era: somos iguais, porém diferentes, frase que deve ser levada e ensinada diariamente em sala de
aula, mostrar através de vivências que oportunem o conhecer o
diferente e compreender que o diferente, mostrar o diferente como
algo a ser conhecido, desconstruindo os preconceitos que de generalização
indevida, correlação indevida e até a correlação linear sobre as pessoas com
necessidades especiais podem causar.
Assim como causa a reflexão ao final do filme, do ser professor, de pensar qual é o nosso proposito?
E conclui na certeza que quem planta ao final colhe o reconhecimento do ser mais importante em nossa trabalho que é a criança.
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