Olá pessoal....
Juntando a fatos significativos vividos em meu estágio obrigatório que ocorrem ao longo do semestre e buscando a reflexão dos primeiros semestres fui revisitar a disciplina de Corporeidade - epistemologia e vivencia do aprender.
Que traz o o pressuposto que “ter um corpo é questão de existência, mas ser um corpo (sentir/perceber) é condição de humanidade” (Gonçalves,1998).
Além de colegas do mesmo grupo de orientação de estágio, professores e tutores que orientaram-me, poucos sabiam do dilema vivido em meu estágio, onde tive que aplicar o material ditador da proposta pedagogia que o município de Viamão utiliza e que é vendido pelo programa Alfa e Beto, neste de forma básica todas as aulas durante o ano letivo já são pré definidas e só devem ser aplicadas pelo professor, este material em questão teve que ser seguido a risca e em momentos onde sobravam espaços livres pude aplicar minha forma de didática para que assim o estagio se desse. Nas vivencias em sala de aula foi um ano bastante exigente na adaptação da turma com o material e após um esforço conjunto da turma em realizar atividades definidas e as que a turma gostaria de poder explorar.
Nesta vivencia em sala, muitos dos aprendizado que a UFRGS me empoderou fez fervilhar com o retrocesso da proposta emposta pelo município, sendo minha orientadora Rosane Aragon minha fiel ouvinte dentro das minhas expectativas com o estágio e as frustrações por falta de tempo e aplicatividade do que gostaria de realizar em sala. Após este resumo da novela Mexicana que se transformou meu estágio, e esclarecimento para o que quero realmente falar aqui nesta postagem, trago o tema da evolução humana, da questão significativa que é o aprender e de como ele pode ser.
Gosto muito de relembrar aos leitores minha primeira formação em Educação Física, pois dela tenho muito significados sobre como podemos evoluir a aprender brincando, tanto que quando falo em jogo, brincar, lúdico, brincadeira utilizo como sinônimos.
Mas ai você leitor está tentando entender o que meu estagio, URFRS, minha formação e brincar tem conexão? - e lhes respondo que tudo está diretamente ligado.
Dentro de minhas frustrações como profissional e no estágio obrigatório, percebi como vejo a Educação de uma forma Global, sendo que fui empoderada pelas formações que já tinha em união com atualidades que a UFRGS me possibilitou ao longo do curso, assim perceber que estamos na mão de governantes que nada sabem de Educação me fez desacomodar-se como profissional e resistência em não aceitar dar passos para traz nas poucas evoluções que a Educação Ganhou ao longo dos anos.
Na disciplina de Corporeidade estudamos sobre o aprender e que este não significa mais acumular conhecimentos, percebendo que é preciso contextualizar, articular, possibilitar relações e conexões para que aconteça uma aprendizagem significativa.
Neste sentido, a corporeidade é uma forma de perceber a si e ao mundo numa perspectiva nova de interação em processo de reinvenção constante de si, do outro e onde vivo.
Como profissional de Educação infantil percebo a necessidade que a criança tem de brincar e como defensora do mundo lúdico, compreendo como a aprendizagem e o estudo de como ela se dá pode trazer várias respostas nas brincadeiras sobre o aprender.
Pois quem nunca brincou quando criança? Dificilmente encontraremos alguém que responda negativamente.
No ato de brincar a criança se descobre e flutua entre o imaginário, o simbólico e o real, assim inventa, constrói e destrói, conhece-se. Acredito que o jogo é potencial de realidade interna e externa, onde surge o sentimento de prazer ou alegria, assim a atividade lúdica transforma o desejo inconsciente em curiosidade, criatividade, em elementos que vão trazer a construção e conhecimento e sem dúvidas entrando no valor emocional educativo. Desta forma o brincar na escola se torna legitimo.
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