quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

03 - Reflexão e Evolução do Decorrer do curso - Ludicidade na Educação

Olá Pessoal...

A criança ao ingressar na escola, enfrenta na maioria das vezes um série de imposições dos adultos que levam a uma grande quebra no ritmo de sua atividade lúdica. A criança passa que na maioria do tempo brincava e jogar passa, agora várias horas imobilizadas e presas às cadeiras. executando tarefas que não exigem que nenhum movimento. Na maioria das vezes, o brincar e jogar se transforma em um plano secundário erroneamente. 
Mesmo que por um vicio ou costume próprio, tenho a falha de usar o brincar, brincadeira e lúdico como sinônimos, mas em um entendimento aprofundado já adquirido pelo meu interesse aos temas tenho a consciência que existem dentro destes algumas variantes que irei dar significados no contexto.

Figueredo (2009) apud Bettelhen (1988) e Oliveira (1987) são dois autores que se preocuparam com esses conceitos, porém têm posições não totalmente convergentes. O primeiro estabelece uma distinção entre brincadeiras e jogos:  brincadeira não é pautada por regras, a não ser aquelas que a própria criança impõe as atividades podendo alterá-las a qualquer momento; os jogos possuem regras e estrutura definidas aspectos competitivos que se aproximam mais do jeito do adulto passar tempo. Esse autor afirma ainda que, ao brincar, a criança busca um equilíbrio dentro de si mesmo, enquanto, no jogo, ela procura harmonizar-se com conformidade com a estrategia do seu oponente. A criança na brincadeira estabelece uma ordem interna e no jogo aceita e trabalha com ordem externa, afim de atingir seus objetivos. Já Oliveira entende que tanto as brincadeiras quanto os jogos são praticas coletivas, que exigem uma serie de conhecimentos e regras que estabelecem um diferença entre o brinquedo e a brincadeira.

Falar de Ludicidade na Educação é para mim sempre emocionante pois em minhas praticas educacionais em minhas turmas o direito de brincar nunca é esquecido, tendo como referencia já pelas crianças e  profissionais nas escolas, como uma ação de reconhecimento por todos, sendo uma marca da prof. Nati, pois ao brincar afirmo a afetividade  junto as crianças ganhando a confiança e assim os desafios vão sendo lançados para que as crianças aprendam, divirtam-se e eu consiga junto a turma observar, perceber, evoluir e assim construir conhecimentos, explorando a criatividade e a curiosidade.

Para Piajet (1978) não estabelece tais distinções sobre brincar, brincadeira e jogo, denominando atividade lúdica infantil. Porém ele realiza uma classificação do jogos, de acordo com a complexidade de suas estruturas: o jogo do exercício que é o que não supões qualquer técnica particular, o jogo simbólico que aplica a representação de um objeto ausente, e o jogo de regra que supões relações sociais ou interindividuais.

Assim, enquanto educadora que pesquisa sobre o assunto, tenho a preocupação e o comprometimento com a transformação real  e efetiva do sistema escolar, entendendo que é necessário que se articulem todos os caminhos possíveis para a concretização no sentido que  a corporeidade o lúdico  devem estar presentes na sistemática educacional.



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