À
Sombra desta Mangueira traz de Paulo Freire é uma visão explícita do mundo, da
política, dos valores que a educação e a forma que se faz a educação
atualmente.
Paulo
Freire fala sobre o diálogo
em uma relação de humildade, encontro e solidariedade, ou seja, numa relação ética
e de muita confiança.
Como isso
se faz?
Primeiramente
entender que com dialogo e direitos iguais podemos mudar muitas coisas a nossa
volta pois como diz, “A consciência
do inacabamento torna o ser educável” (FREIRE,pag 75).
Nunca
teremos a certeza de que algo que descobrimos está esgotado e que sobre este
objeto nada mais temos a descobrir, mas em nossas escola é o que mais vemos,
uma educação tecnicista brancaria onde tudo é repetido e mastigado, aprenda e
passe no ENEM! Afinal como diz o texto os animais são adestrar, as plantas
cultivadas e tentamos ainda educar homens e mulheres? Qual nossa intencionalidade
como professores?
Como professora
percebo que por muitas vezes esgotamos o racional devido toda pressão que como
professores sofremos, mas onde podemos ter encontro com o mundo curioso? O mundo sem curiosidade é como um mundo sem desafios,
nos tornamos pessoal sem indagação, seres sem perguntas, assim nos retirando o
direito de nos conhecer.
O engajamento
para uma educação melhor pode mudar e criar novas posturas, onde aluno é
curioso se tiver um professor que saia da zona de conforto e seja curioso
também, pois primeiramente a curiosidade do professor é motivacional e junto reflexão geral em torno da natureza, etapas e
limites do conhecimento humano uma sala de aula torna-se um laboratório com
infinitas possibilidades.
Sabemos que
a visão tecnicista que treina o instrumental, padroniza conteúdos e a
transmissão dos saberes, mas porque estamos agindo assim?
Falando de questões
políticas de nosso pais que desrespeita os valores do professor, dos problemas
embutidos na problemática educação, da diminuição dos responsáveis e das lacunas
que a formação tem deixado, Paulo Freire mostra sua preocupação em as pessoas
tem que ter com os gastos públicos, com descaso pelo público, e dentro da diálogo
novamente e os regimes autoritários que a educação sofre de cima para a baixo e
que são inimigos da curiosidade, que busquemos então treinar nossos aluno e não
só os formem, mas que saibamos treinar novos cidadãos que saibam protestar e
que consigamos dar vocação de ser rico em possibilidades que não seja exponha a
negação da impossibilidade.
Assim que possamos
ter novas gerações de cidadões donos da sua história de luta e igualdade e por tanto
éticos com suas responsabilidade e liberdade. Que não seja como: “as coisas são
assim porque não podem ser de outra maneira”