sexta-feira, 22 de junho de 2018

O pai da Didática

Olá pessoal...


Atualemnte quando falamos de crianças são respeitadas como seres humanos dotados de inteligência, aptidões, sentimentos e limites, logo pensamos em concepções modernas de ensino. Contudo na disciplina de Didática  conhecemos Comênio (1592-1670), o pensador tcheco que é considerado o primeiro grande nome da moderna história da educação.
O modelo de professor que Comênio nos apresenta é o de um clássico, ou seja, de alguém que lê o seu tempo, o registra numa determinada perspectiva pessoal e social e o comunica à sociedade, sendo um clássico da educação e da didática foi um revolucionário educacional do século XVII. Por isso imortalizou-se com suas obras. Elas expressam seu tempo e a ele respondem pedagogicamente os clássicos que devemos ver e ler, entendendo seu momento histórico. A eles é necessário retornar, mesmo que vivamos imersos na imensidão de obras de grandes pensadores atuais.
Comênio tinha o sonho de todo professor que é fazem com que os alunos aprendam mais do que habitualmente vemos em sala de aula onde nossos alunos reproduzindo a decoreba, mostrando que não acreditava já numa pedagogia diretiva. Em sua época já tinha ideias bem avançadas para um caminho onde os alunos fossem preparados para a vida e onde o professor tivesse uma relação mais próxima e de igualdade de todos. Em seu material disponibilizado na disciplina de didatica percebo que ele utiliza muito a ideia de currículo que temos hoje onde devemos abordar os conteúdos de uma forma onde todos as áreas do conhecimento possam ser trabalhadas, numa evolução gradativa de aprender pela utilização de algum objeto conhecido, e é centrado nos eixos formação pessoal pelo religiosidade e social e  de conhecimento do mundo que deverá contribuir para prática e vivência pedagógicas plenas de êxito e alegria, culminando com aprendizagem satisfatória e significativa das crianças dentro da compreensão e capacidade do aluno.

E com é bom conhecer um clássico que nos faz refletir e pensar como atualmente não somos criadores de novos estudos...

Construtivismo

Olá pessoal...
Sabemos que o verdadeiro papel da Escola não é levar conhecimento, mas sim oportunizar o conhecimento, a vivência, a aprendizagem, e que tudo isso seja por um processo onde o aluna aprenda e construa seu saber e use em sociedade, sendo assim o construtivismo um conceito atual e fundamental a ser pensado em nossas escolas e na escola citada na cena do trabalho.
Macedo,
Sabemos que há construtivistas “natos”. Professores que se preocupam mais com o processo de aprendizagem de seus alunos. Que gostam deste nhenhenhém das crianças, que valorizam a informação contextualizada e como pode ser produzida pela criança. Professores que, nunca tendo ouvido falar deste nome (“construtivismo”), “traiam” a cartilha e inventavam um número de outros recursos para aprendizagens do ler, escrever e contar.
 A grande contribuição do Construtivismo, pautado na obra de Piaget e na aplicação pedagógica das teorias construtivistas, pois a  aprendizagem não acontece de forma passiva pelo aluno, cabendo ao professor a tarefa de criar possibilidades enquanto sujeito mediador da aprendizagem e promover situações problema que permitam o conflito e consequentemente avanço cognitivo de cada aluno na sua individualidade
Embora não seja uma técnica de aprendizagem ou um método de ensino propriamente dito, o construtivismo se opõe às concepções inatistas e comportamentalistas sobre os processos de aquisição do conhecimento à medida que pressupõe que a aprendizagem só tem significação se potencializa o desenvolvimento da inteligência como resultado das combinações entre a bagagem hereditária e as experiências adquiridas através das circunstâncias oferecidas pelo meio.
Em minha escola costumo trabalhar o ato de ler, de contar histórias e sempre é maravilhoso o encantamento dos alunos. Na minha construção junto aos meus alunos uma simples flor, presente dado por um dos alunos, após a leitura de uma livro chamado “Todas a cores” – historia que conta a vida das flores coloridas que não queriam se misturar - virou uma aula das múltiplas linguagens, pois proporcionou plantarmos semente, acompanhar o crescimento das plantas, compreender como elas se alimentam, construir um jardim florido, trabalhar as diferenças, cultivar o cuidado, zelo, apreciar a natureza, perceber o ciclo da água e questões de preservação, reciclagem, reutização  e letramento com os objetos mais significantes. Sendo que muito de todas essas vivencias que cito nunca estiveram em meus planejamentos mas como objetivos formaram uma construção muito significante.

Desafios da EJA


Olá pessoal...
Um dos grandes desafios encontrados pelos educadores da EJA é a evasão, tendo em vista que a clientela dessa modalidade tem vários fatores como: trabalho durante o dia, criminalização, desmotivação, famílias desestruturadas e relações sociais conflitantes, questões financeiras, acessibilidade e preconceitos já estabelecidos pela sociedade.
Outro favor enfrentado pelos professores é a dificuldades que esses alunos apresentam, como aponta Hara.
Vejo entre um dos desafios a afetividade e o conhecer o aluno de EJA, pois sabemos que para a alfabetização o aprendizado se dá com a afetividade que por muitas vezes não acontece pelas várias faixas etárias que o EJA comporta as questões de que muitos alunos estão diretamente envolvidos com a marginalização e trafico.
Como professora de EJA hoje são poucos os alunos que realmente procuram a alfabetização, mas o maior drama é ter anos em totalidades mais avançadas onde o aluno não consegue realmente ler e entender o que está lendo (semi-analfabetos).
Existe outros fatores também, como a grande maioria é muito pobre, apresentando muitas dificuldades cognitivas que não tiveram acesso a escola no tempo de escolarização.
O desafio enfrentado pelo professor da EJA é enorme, não basta só alfabetizar, é preciso alfabetizar com competência e motivar esses alunos para a aprendizagem, porém como aponta Hara, isso é pouco encontrado.
Na verdade temos muito o que pensar sobre a EJA, mas é sem dúvida um assunto que me aguça muito estudar o perfil atual dos alunos de EJA e suas motivações de estarem ali buscando crescimento e de como foram para na escola novamente? Qual suas histórias de vida? Quais suas perspectivas?

A inovação pedagógica

           Resultado de imagem para inovação pedagogica       

Olá pessoal...

Quando falamos em em inovação pedagógica muitas coisas vem a nossa cabeça de professor.

Assim através das leituras percebemos que o mercado passou a controlar a formação e a regulação em nome da eficcia.
          Segundo Cunha (2004) e seus estudos, a inovação pedagógica tem a ver com o conceito do "novo". Ela requer uma ruptura que permita reconfigurar o conhecimento.
         No entanto, a autora traz marcas que existem uma crise envolvendo este campo e a influência de configurações da sociedade e da universidade.
      Nosso desafio como professores é transformar nossas práticas docentes colocando o aluno como protagonista do seu processo de construção do conhecimento. Contudo as barreiras sempre são batidas sobre textos lindos e que nos deixam sem ter muitas expectativas e sonhos, e a realidade nos mostra as barreiras que não temo como fugir. Para entender melhor, por iniciativa do sindicato do Estado de Rio grande do Sul, trago este vídeo para concretizar o que digo.


Piaget e Vygostki



Olá pessoal...
Dentro dos desafios da disciplina de Linguagens, estudamos muitos dois autores, Vygotski e Piaget.     
Vygotsky é a teoria do amor, a relação entre o pessoal, o aprendizado acontece entre o meio e a relação interpessoal.
Se fazemos alguma coisa com alegria as reações emocionais de alegria não significam nada senão que vamos continuar tentando fazer a mesma coisa. Se fazemos algo com repulsa isso significa que no futuro procuraremos por todos os meios interromper essas ocupações. Por outras palavras, o novo momento que as emoções inserem no comportamento consiste inteiramente na regulagem das reações pelo organismo. (VIGOTSKI, 2001, p. 139).

 Piaget acredita que o professor é um observador. O professor observa a criança e verifica o grau de aprendizagem, sem interferir nas construções de cada indivíduo, investiga a gênese psicológica das "estruturas do pensamento" nas diversas áreas do conhecimento científico, diferentemente do estudo do pensamento infantil.
Para Piaget (1966), a linguagem faz parte de uma organização cognitiva mais geral que mergulha suas raízes na “ação e nos mecanismos sensório-motores mais profundos do que o fato lingüístico”; em particular, é um dos elementos de um feixe de manifestações que repousam na função semiótica, na qual participam o jogo simbólico, a imitação diferida e a imagem mental.



Contudo dentro da teoria da aprendizagem da linguem muitas dúvidas seguem, contudo este vídeo foi um achado para construir os trabalhos da faculdade fara a aula da Professora Aline que tirou de letra várias dúvidas.

Vygostsky - Aprendizagem da Linguagem

Olá pessoal...


       Vygotsky e seus estudos contribuíram significativamente para a Educação.
Em sua teoria a criança precisa interagir, socializar e relacionar-se com o meio. As relações com o meio são relações interpessoais e que agem na mediação feita pela linguagem, que realiza uma espécie de mediação do educando com a cultura. E para que cada um tenha possibilidades de atingir seu auge de habilidades a linguagem é uma ferramenta social e de troca para que isso aconteça e primordial.
       A teoria de Vygotsky aponta que o indivíduo é um ser ativo e social e que aprende nessas relações de cultura, assim integra ao aluno pela atividade cerebral, estimulada pela interação e mediada pela linguagem. Por isso, para ele, as funções superiores são socialmente formuladas e culturalmente transmitidas. Sendo que o pensamento é formado pela cultura, mundo externo e relação social.
      Vygotsky construiu sua teoria sobre as funções psicológicas superiores e como a linguagem e o pensamento estão fortemente conectados. São quatro os pensamentos-chave de sua teoria: interação; mediação; internalização; zona de desenvolvimento potencial.
Assim em minhas praticas percebo que o ser professor tem funções de utilizações de estratégias que levem o aluno a tornar-se independente e estimular o conhecimento do seu potencial,  estimulando o trabalho em grupo e utilizando técnicas motivacionais para facilitar a aprendizagem e diminuindo a sensação de individualização pois a afetividade e as relações são importantes para uma melhor aprendizagem e crescimento.

EJA - Educação Bancaria


Olá pessoal...
Educação Bancaria...
 Freire sempre se mostra em nossos estudos como uma postura ideológica, falando em nossas práticas de sala de aula, pensava que como educadores devemos desenvolver a criticidade dos alunos e condenava o tradicionalismo que chamou de educação bancária, em que o professor deposita o conhecimento em um aluno desprovido de seus próximos pensamentos, assim declarava que as classes sociais menos favorecidas tinham na escola apenas um mero treinamento para a formação de massa de trabalho. Assim Freire,
[...] propunha a construção do saber de forma conjunta, em que o professor se aproxima dos conhecimentos prévios dos estudantes, para com essas informações ser capaz de apresentar os conteúdos aos alunos, que teriam poder e espaço para questionar os novos saberes.
Freire acreditava que a educação bancaria era uma alienação do ser humano em sua vida social e a forma da educação dada era como submissão de uma realidade por vezes precária dos alunos e escolas, sendo o professor um ser que inibe e anestesia as possibilidades de reflexão e criatividade dos alunos, formando alunos com consciência ingênua e de imersão.
Percebendo uma perspectiva problematizadora Freire ressalta em seus escritos que a educação tem que procurar a emersão, para que os sujeitos retomem a realidade e possam fazer a construção política e reflexiva sobre suas realidades, sendo críticos e agentes sociais, percebendo o mundo, se percebendo neste mundo e como agente ativo, possa problematizar, articular, construir e reconstruir o realidade do mundo que o cerca.
Pra Freire (1996, p. 28) a educação problematizada consiste na “força criadora de aprender de que fazem parte a comparação, a repetição, a constatação, a dúvida rebelde, a curiosidade não facilmente satisfeita” Uma força que cuidadosa que consiste numa possibilidade de suplantar os efeitos da educação bancaria.
Resumindo sejamos mais humanos e capazes de fazer diariamente em nossas escolas o que não fizeram conosco em nossa época escolar, seres políticos e ativos para mobilizar novas pessoas que faram a força para a mudança no mundo melhor.

EJA - Empoderamento


Olá pessoal...
Então o que é Empoderamento?
No dicionário a palavra tem o seguinte significado: “Ação de se tornar poderoso, de passar a possuir poder, autoridade, domínio sobre algo.
Mas em nossos estudos certamente o empoderamento que tanto falamos não tem haver com autoridade ou possuir poder sobre algo.
Então Freire nos ajuda bastante do ato de empoderamento em nossas escolas:
                O texto de Pedrinho Guareschi nos ajuda a entender mais simplificadamente,
[...]empodeiramento não é apenas um ato psicológico, individual, mas um ato social e político, pois o ser humano, para Freire, é intrinsicamente social e político, é pessoa = relação. A própria consciência é sempre social, já que partir da própria etimologia [...] Em muitos de seus escritores, Freire afirma que não acredita numa autolibertação, mas que a libertação é sempre social e coletiva.
O conceito é bastante complexo, pois vai  além do ser social e sua consciência e liberdade, é como uma visão consciente, libertação. Como diz Freire “é impossível ser livre, se não tem consciência.” Como o texto aborda é necessário “desescolarizar” a sociedade, precisamos criar mecanismos através da pedagogia política e crítica que possibilite a  escola ser ampla de civilização e onde possa ser um lugar de luta e esperança com seres pensantes livre e coerentes com sua consciência de perceber o que é melhor e de direito, onde estes entendam as possibilidades que o mundo que o cercam podem os propor para sua vida justa e digna.


EJA - Alfabetização

Olá pessoal...



Olá Pessoal...
 No texto de Liana da Silva Borges aparecem fatos que durante o MCP (Movimento de Cultura Popular)  Freire (1994, p.163)  destaca pontos que acoraram uma compreensão crítica da educação.
·         A alfabetização é um ato de conhecimento, de criação e não de momorização mecanica
·         Os alfabetizadores são sujeitos do e no processo de alfabetização
·         A alfabetização deve partir do universo vocabular, pois deste retiram-se os temas
·         Compreender a cultura enquanto criação humana, pois homens e mulheres podem mudar atraves de suas ações
·         O dialogo é o caminho norteardo da páxis alfabetizadora.

Como o texto mesmo fala as intervenções de Freire assumiram um papel critico na forma de ver a alfabetização, pensando nas possibilidade pedagogicas utilizadas de forma alineadora e universalizante e outra libertadora e dialogica.
No livro a importancia do ato de ler, Freire retoma com muita clareza sua compreensão sobre conceitos de alfabetização, acentuando que seu caráter deve ultrapassar os limites da pura decodificação da pralavra escrita, pois “a compreensão critica do ato de ler se antecipa e se alonga na inteligencia do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da leitura” (Freire 1982, p.9)
Como professora de Educação Infantil preparamos nosso futuras alunos para  alfabetização e percebo como muitos de nossos alunos sem o ato da decoreba de um alfabeto ou de uma soma de “B” + “A” = “BA” acabam que nas propostas ludicas e atos onde o ato de ler é associado a imagens e atividades do interesses deles podem trazer esse processo de alfabetização de forma leve e divertida.
Nesta relação e perspectiva o mundo criado na sala de aula passa ser precedida pela leitura de mundo e não pela sistematica de ler como uma simples momorização de palavras, criando uma papel ao alfabetizador de dialogar e mostras o mundo para que aquilo tenha significados e no processo de ensinar e aprender possibilite a alfabetização concreta e cheia de significados que podem ser resignificados pelos alunos.

EJA - Dialogicidade


Olá pessoal...

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) como já sabemos e estudamos é uma modalidade educativa estruturada a que possui em seus sujeitos vivências e saberes que atuam diretamente na prática pedagógica, onde exige do profissional  um perfil diferenciado, contudo através das pesquisas de campo, atividade proposta pela disciplina de EJA e junto aminha vivencia ainda que pequena de 6 anos nesta modalidade, vejo cada vez mais que o perfil dos profissionais que atuam nesta modalidade não possuem a formação ou o desejo te atuar em EJA, mas sim caíram de paraquedas e acabaram que principalmente ficando por motivos financeiros operam nesta modalidade de ensino de forma precária por muitas vezes, pois são profissionais que atuam 60 horas semanais que na maioria das vezes chagam no turno cansados e com pouca motivação.
Mas quais são os requisitos necessários dentro do perfil do profissional de EJA?
Na proposta libertadora de Freire um dos requisitos declarado é a “Dialogividade” que nada mais é um profissional que implica diretamente em prática sociais, onde faz e mostra caminhos para repensar a vida, possibilidades sobre educação, modos de ser e o mundo que cerca nossos alunos. Usando um projeto pedagógico crítico que pensa produtivamente na motivação e relação do aluno para o futuro, para o conhecimento de direitos, para uma educação libertadora e que abre portas através da educação, assim como a pedagogia do oprimido traz através do dialético-problematizador trabalhar e construir um novo olhar para o mundo.
Assim Jaime Jose Zitkoski  em Diálogo/Dialogicidade completa (pag. 230),
Segundo Freire (1993, p 77), a palavra assume o sentindo de dizer o mundo e fazer o mundo. Ou seja, palavra verdadeira é práxis social comprometida com o processo de humanização, em que a ação e reflexão estão dialeticamente constituídas: ação e reflexão, de tal forma solidárias, em uma interação tão radical que, sacrifica, ainda que em parte, uma delas, se ressente, imediatamente, a outra. Não há palavra verdadeira que não seja práxis. Daí que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo. (p.77).
Assim em uma forma totalizadora da vida a EJA construí um ensino crítico e criativamente de conceber a vida humana em sociedade de modo radicalmente democrático e libertador, além de inspirar profundas inovações na visão política e ética dos problemas que desafiam o mundo atual de nossos alunos.