sexta-feira, 22 de junho de 2018

EJA - Dialogicidade


Olá pessoal...

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) como já sabemos e estudamos é uma modalidade educativa estruturada a que possui em seus sujeitos vivências e saberes que atuam diretamente na prática pedagógica, onde exige do profissional  um perfil diferenciado, contudo através das pesquisas de campo, atividade proposta pela disciplina de EJA e junto aminha vivencia ainda que pequena de 6 anos nesta modalidade, vejo cada vez mais que o perfil dos profissionais que atuam nesta modalidade não possuem a formação ou o desejo te atuar em EJA, mas sim caíram de paraquedas e acabaram que principalmente ficando por motivos financeiros operam nesta modalidade de ensino de forma precária por muitas vezes, pois são profissionais que atuam 60 horas semanais que na maioria das vezes chagam no turno cansados e com pouca motivação.
Mas quais são os requisitos necessários dentro do perfil do profissional de EJA?
Na proposta libertadora de Freire um dos requisitos declarado é a “Dialogividade” que nada mais é um profissional que implica diretamente em prática sociais, onde faz e mostra caminhos para repensar a vida, possibilidades sobre educação, modos de ser e o mundo que cerca nossos alunos. Usando um projeto pedagógico crítico que pensa produtivamente na motivação e relação do aluno para o futuro, para o conhecimento de direitos, para uma educação libertadora e que abre portas através da educação, assim como a pedagogia do oprimido traz através do dialético-problematizador trabalhar e construir um novo olhar para o mundo.
Assim Jaime Jose Zitkoski  em Diálogo/Dialogicidade completa (pag. 230),
Segundo Freire (1993, p 77), a palavra assume o sentindo de dizer o mundo e fazer o mundo. Ou seja, palavra verdadeira é práxis social comprometida com o processo de humanização, em que a ação e reflexão estão dialeticamente constituídas: ação e reflexão, de tal forma solidárias, em uma interação tão radical que, sacrifica, ainda que em parte, uma delas, se ressente, imediatamente, a outra. Não há palavra verdadeira que não seja práxis. Daí que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo. (p.77).
Assim em uma forma totalizadora da vida a EJA construí um ensino crítico e criativamente de conceber a vida humana em sociedade de modo radicalmente democrático e libertador, além de inspirar profundas inovações na visão política e ética dos problemas que desafiam o mundo atual de nossos alunos.

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