Olá pessoal...
Um dos grandes
desafios encontrados pelos educadores da EJA é a evasão, tendo em vista que a
clientela dessa modalidade tem vários fatores como: trabalho durante o dia,
criminalização, desmotivação, famílias desestruturadas e relações sociais
conflitantes, questões financeiras, acessibilidade e preconceitos já estabelecidos
pela sociedade.
Outro favor
enfrentado pelos professores é a dificuldades que esses alunos apresentam, como
aponta Hara.
Vejo entre um dos desafios a afetividade
e o conhecer o aluno de EJA, pois sabemos que para a alfabetização o
aprendizado se dá com a afetividade que por muitas vezes não acontece pelas
várias faixas etárias que o EJA comporta as questões de que muitos alunos estão
diretamente envolvidos com a marginalização e trafico.
Como professora
de EJA hoje são poucos os alunos que realmente procuram a alfabetização, mas o
maior drama é ter anos em totalidades mais avançadas onde o aluno não consegue
realmente ler e entender o que está lendo (semi-analfabetos).
Existe outros
fatores também, como a grande maioria é muito pobre, apresentando muitas
dificuldades cognitivas que não tiveram acesso a escola no tempo de escolarização.
O desafio
enfrentado pelo professor da EJA é enorme, não basta só alfabetizar, é preciso
alfabetizar com competência e motivar esses alunos para a aprendizagem, porém
como aponta Hara, isso é pouco encontrado.
Na verdade temos
muito o que pensar sobre a EJA, mas é sem dúvida um assunto que me aguça muito
estudar o perfil atual dos alunos de EJA e suas motivações de estarem ali
buscando crescimento e de como foram para na escola novamente? Qual suas
histórias de vida? Quais suas perspectivas?
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