sexta-feira, 22 de junho de 2018

O pai da Didática

Olá pessoal...


Atualemnte quando falamos de crianças são respeitadas como seres humanos dotados de inteligência, aptidões, sentimentos e limites, logo pensamos em concepções modernas de ensino. Contudo na disciplina de Didática  conhecemos Comênio (1592-1670), o pensador tcheco que é considerado o primeiro grande nome da moderna história da educação.
O modelo de professor que Comênio nos apresenta é o de um clássico, ou seja, de alguém que lê o seu tempo, o registra numa determinada perspectiva pessoal e social e o comunica à sociedade, sendo um clássico da educação e da didática foi um revolucionário educacional do século XVII. Por isso imortalizou-se com suas obras. Elas expressam seu tempo e a ele respondem pedagogicamente os clássicos que devemos ver e ler, entendendo seu momento histórico. A eles é necessário retornar, mesmo que vivamos imersos na imensidão de obras de grandes pensadores atuais.
Comênio tinha o sonho de todo professor que é fazem com que os alunos aprendam mais do que habitualmente vemos em sala de aula onde nossos alunos reproduzindo a decoreba, mostrando que não acreditava já numa pedagogia diretiva. Em sua época já tinha ideias bem avançadas para um caminho onde os alunos fossem preparados para a vida e onde o professor tivesse uma relação mais próxima e de igualdade de todos. Em seu material disponibilizado na disciplina de didatica percebo que ele utiliza muito a ideia de currículo que temos hoje onde devemos abordar os conteúdos de uma forma onde todos as áreas do conhecimento possam ser trabalhadas, numa evolução gradativa de aprender pela utilização de algum objeto conhecido, e é centrado nos eixos formação pessoal pelo religiosidade e social e  de conhecimento do mundo que deverá contribuir para prática e vivência pedagógicas plenas de êxito e alegria, culminando com aprendizagem satisfatória e significativa das crianças dentro da compreensão e capacidade do aluno.

E com é bom conhecer um clássico que nos faz refletir e pensar como atualmente não somos criadores de novos estudos...

Construtivismo

Olá pessoal...
Sabemos que o verdadeiro papel da Escola não é levar conhecimento, mas sim oportunizar o conhecimento, a vivência, a aprendizagem, e que tudo isso seja por um processo onde o aluna aprenda e construa seu saber e use em sociedade, sendo assim o construtivismo um conceito atual e fundamental a ser pensado em nossas escolas e na escola citada na cena do trabalho.
Macedo,
Sabemos que há construtivistas “natos”. Professores que se preocupam mais com o processo de aprendizagem de seus alunos. Que gostam deste nhenhenhém das crianças, que valorizam a informação contextualizada e como pode ser produzida pela criança. Professores que, nunca tendo ouvido falar deste nome (“construtivismo”), “traiam” a cartilha e inventavam um número de outros recursos para aprendizagens do ler, escrever e contar.
 A grande contribuição do Construtivismo, pautado na obra de Piaget e na aplicação pedagógica das teorias construtivistas, pois a  aprendizagem não acontece de forma passiva pelo aluno, cabendo ao professor a tarefa de criar possibilidades enquanto sujeito mediador da aprendizagem e promover situações problema que permitam o conflito e consequentemente avanço cognitivo de cada aluno na sua individualidade
Embora não seja uma técnica de aprendizagem ou um método de ensino propriamente dito, o construtivismo se opõe às concepções inatistas e comportamentalistas sobre os processos de aquisição do conhecimento à medida que pressupõe que a aprendizagem só tem significação se potencializa o desenvolvimento da inteligência como resultado das combinações entre a bagagem hereditária e as experiências adquiridas através das circunstâncias oferecidas pelo meio.
Em minha escola costumo trabalhar o ato de ler, de contar histórias e sempre é maravilhoso o encantamento dos alunos. Na minha construção junto aos meus alunos uma simples flor, presente dado por um dos alunos, após a leitura de uma livro chamado “Todas a cores” – historia que conta a vida das flores coloridas que não queriam se misturar - virou uma aula das múltiplas linguagens, pois proporcionou plantarmos semente, acompanhar o crescimento das plantas, compreender como elas se alimentam, construir um jardim florido, trabalhar as diferenças, cultivar o cuidado, zelo, apreciar a natureza, perceber o ciclo da água e questões de preservação, reciclagem, reutização  e letramento com os objetos mais significantes. Sendo que muito de todas essas vivencias que cito nunca estiveram em meus planejamentos mas como objetivos formaram uma construção muito significante.

Desafios da EJA


Olá pessoal...
Um dos grandes desafios encontrados pelos educadores da EJA é a evasão, tendo em vista que a clientela dessa modalidade tem vários fatores como: trabalho durante o dia, criminalização, desmotivação, famílias desestruturadas e relações sociais conflitantes, questões financeiras, acessibilidade e preconceitos já estabelecidos pela sociedade.
Outro favor enfrentado pelos professores é a dificuldades que esses alunos apresentam, como aponta Hara.
Vejo entre um dos desafios a afetividade e o conhecer o aluno de EJA, pois sabemos que para a alfabetização o aprendizado se dá com a afetividade que por muitas vezes não acontece pelas várias faixas etárias que o EJA comporta as questões de que muitos alunos estão diretamente envolvidos com a marginalização e trafico.
Como professora de EJA hoje são poucos os alunos que realmente procuram a alfabetização, mas o maior drama é ter anos em totalidades mais avançadas onde o aluno não consegue realmente ler e entender o que está lendo (semi-analfabetos).
Existe outros fatores também, como a grande maioria é muito pobre, apresentando muitas dificuldades cognitivas que não tiveram acesso a escola no tempo de escolarização.
O desafio enfrentado pelo professor da EJA é enorme, não basta só alfabetizar, é preciso alfabetizar com competência e motivar esses alunos para a aprendizagem, porém como aponta Hara, isso é pouco encontrado.
Na verdade temos muito o que pensar sobre a EJA, mas é sem dúvida um assunto que me aguça muito estudar o perfil atual dos alunos de EJA e suas motivações de estarem ali buscando crescimento e de como foram para na escola novamente? Qual suas histórias de vida? Quais suas perspectivas?

A inovação pedagógica

           Resultado de imagem para inovação pedagogica       

Olá pessoal...

Quando falamos em em inovação pedagógica muitas coisas vem a nossa cabeça de professor.

Assim através das leituras percebemos que o mercado passou a controlar a formação e a regulação em nome da eficcia.
          Segundo Cunha (2004) e seus estudos, a inovação pedagógica tem a ver com o conceito do "novo". Ela requer uma ruptura que permita reconfigurar o conhecimento.
         No entanto, a autora traz marcas que existem uma crise envolvendo este campo e a influência de configurações da sociedade e da universidade.
      Nosso desafio como professores é transformar nossas práticas docentes colocando o aluno como protagonista do seu processo de construção do conhecimento. Contudo as barreiras sempre são batidas sobre textos lindos e que nos deixam sem ter muitas expectativas e sonhos, e a realidade nos mostra as barreiras que não temo como fugir. Para entender melhor, por iniciativa do sindicato do Estado de Rio grande do Sul, trago este vídeo para concretizar o que digo.


Piaget e Vygostki



Olá pessoal...
Dentro dos desafios da disciplina de Linguagens, estudamos muitos dois autores, Vygotski e Piaget.     
Vygotsky é a teoria do amor, a relação entre o pessoal, o aprendizado acontece entre o meio e a relação interpessoal.
Se fazemos alguma coisa com alegria as reações emocionais de alegria não significam nada senão que vamos continuar tentando fazer a mesma coisa. Se fazemos algo com repulsa isso significa que no futuro procuraremos por todos os meios interromper essas ocupações. Por outras palavras, o novo momento que as emoções inserem no comportamento consiste inteiramente na regulagem das reações pelo organismo. (VIGOTSKI, 2001, p. 139).

 Piaget acredita que o professor é um observador. O professor observa a criança e verifica o grau de aprendizagem, sem interferir nas construções de cada indivíduo, investiga a gênese psicológica das "estruturas do pensamento" nas diversas áreas do conhecimento científico, diferentemente do estudo do pensamento infantil.
Para Piaget (1966), a linguagem faz parte de uma organização cognitiva mais geral que mergulha suas raízes na “ação e nos mecanismos sensório-motores mais profundos do que o fato lingüístico”; em particular, é um dos elementos de um feixe de manifestações que repousam na função semiótica, na qual participam o jogo simbólico, a imitação diferida e a imagem mental.



Contudo dentro da teoria da aprendizagem da linguem muitas dúvidas seguem, contudo este vídeo foi um achado para construir os trabalhos da faculdade fara a aula da Professora Aline que tirou de letra várias dúvidas.

Vygostsky - Aprendizagem da Linguagem

Olá pessoal...


       Vygotsky e seus estudos contribuíram significativamente para a Educação.
Em sua teoria a criança precisa interagir, socializar e relacionar-se com o meio. As relações com o meio são relações interpessoais e que agem na mediação feita pela linguagem, que realiza uma espécie de mediação do educando com a cultura. E para que cada um tenha possibilidades de atingir seu auge de habilidades a linguagem é uma ferramenta social e de troca para que isso aconteça e primordial.
       A teoria de Vygotsky aponta que o indivíduo é um ser ativo e social e que aprende nessas relações de cultura, assim integra ao aluno pela atividade cerebral, estimulada pela interação e mediada pela linguagem. Por isso, para ele, as funções superiores são socialmente formuladas e culturalmente transmitidas. Sendo que o pensamento é formado pela cultura, mundo externo e relação social.
      Vygotsky construiu sua teoria sobre as funções psicológicas superiores e como a linguagem e o pensamento estão fortemente conectados. São quatro os pensamentos-chave de sua teoria: interação; mediação; internalização; zona de desenvolvimento potencial.
Assim em minhas praticas percebo que o ser professor tem funções de utilizações de estratégias que levem o aluno a tornar-se independente e estimular o conhecimento do seu potencial,  estimulando o trabalho em grupo e utilizando técnicas motivacionais para facilitar a aprendizagem e diminuindo a sensação de individualização pois a afetividade e as relações são importantes para uma melhor aprendizagem e crescimento.

EJA - Educação Bancaria


Olá pessoal...
Educação Bancaria...
 Freire sempre se mostra em nossos estudos como uma postura ideológica, falando em nossas práticas de sala de aula, pensava que como educadores devemos desenvolver a criticidade dos alunos e condenava o tradicionalismo que chamou de educação bancária, em que o professor deposita o conhecimento em um aluno desprovido de seus próximos pensamentos, assim declarava que as classes sociais menos favorecidas tinham na escola apenas um mero treinamento para a formação de massa de trabalho. Assim Freire,
[...] propunha a construção do saber de forma conjunta, em que o professor se aproxima dos conhecimentos prévios dos estudantes, para com essas informações ser capaz de apresentar os conteúdos aos alunos, que teriam poder e espaço para questionar os novos saberes.
Freire acreditava que a educação bancaria era uma alienação do ser humano em sua vida social e a forma da educação dada era como submissão de uma realidade por vezes precária dos alunos e escolas, sendo o professor um ser que inibe e anestesia as possibilidades de reflexão e criatividade dos alunos, formando alunos com consciência ingênua e de imersão.
Percebendo uma perspectiva problematizadora Freire ressalta em seus escritos que a educação tem que procurar a emersão, para que os sujeitos retomem a realidade e possam fazer a construção política e reflexiva sobre suas realidades, sendo críticos e agentes sociais, percebendo o mundo, se percebendo neste mundo e como agente ativo, possa problematizar, articular, construir e reconstruir o realidade do mundo que o cerca.
Pra Freire (1996, p. 28) a educação problematizada consiste na “força criadora de aprender de que fazem parte a comparação, a repetição, a constatação, a dúvida rebelde, a curiosidade não facilmente satisfeita” Uma força que cuidadosa que consiste numa possibilidade de suplantar os efeitos da educação bancaria.
Resumindo sejamos mais humanos e capazes de fazer diariamente em nossas escolas o que não fizeram conosco em nossa época escolar, seres políticos e ativos para mobilizar novas pessoas que faram a força para a mudança no mundo melhor.

EJA - Empoderamento


Olá pessoal...
Então o que é Empoderamento?
No dicionário a palavra tem o seguinte significado: “Ação de se tornar poderoso, de passar a possuir poder, autoridade, domínio sobre algo.
Mas em nossos estudos certamente o empoderamento que tanto falamos não tem haver com autoridade ou possuir poder sobre algo.
Então Freire nos ajuda bastante do ato de empoderamento em nossas escolas:
                O texto de Pedrinho Guareschi nos ajuda a entender mais simplificadamente,
[...]empodeiramento não é apenas um ato psicológico, individual, mas um ato social e político, pois o ser humano, para Freire, é intrinsicamente social e político, é pessoa = relação. A própria consciência é sempre social, já que partir da própria etimologia [...] Em muitos de seus escritores, Freire afirma que não acredita numa autolibertação, mas que a libertação é sempre social e coletiva.
O conceito é bastante complexo, pois vai  além do ser social e sua consciência e liberdade, é como uma visão consciente, libertação. Como diz Freire “é impossível ser livre, se não tem consciência.” Como o texto aborda é necessário “desescolarizar” a sociedade, precisamos criar mecanismos através da pedagogia política e crítica que possibilite a  escola ser ampla de civilização e onde possa ser um lugar de luta e esperança com seres pensantes livre e coerentes com sua consciência de perceber o que é melhor e de direito, onde estes entendam as possibilidades que o mundo que o cercam podem os propor para sua vida justa e digna.


EJA - Alfabetização

Olá pessoal...



Olá Pessoal...
 No texto de Liana da Silva Borges aparecem fatos que durante o MCP (Movimento de Cultura Popular)  Freire (1994, p.163)  destaca pontos que acoraram uma compreensão crítica da educação.
·         A alfabetização é um ato de conhecimento, de criação e não de momorização mecanica
·         Os alfabetizadores são sujeitos do e no processo de alfabetização
·         A alfabetização deve partir do universo vocabular, pois deste retiram-se os temas
·         Compreender a cultura enquanto criação humana, pois homens e mulheres podem mudar atraves de suas ações
·         O dialogo é o caminho norteardo da páxis alfabetizadora.

Como o texto mesmo fala as intervenções de Freire assumiram um papel critico na forma de ver a alfabetização, pensando nas possibilidade pedagogicas utilizadas de forma alineadora e universalizante e outra libertadora e dialogica.
No livro a importancia do ato de ler, Freire retoma com muita clareza sua compreensão sobre conceitos de alfabetização, acentuando que seu caráter deve ultrapassar os limites da pura decodificação da pralavra escrita, pois “a compreensão critica do ato de ler se antecipa e se alonga na inteligencia do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da leitura” (Freire 1982, p.9)
Como professora de Educação Infantil preparamos nosso futuras alunos para  alfabetização e percebo como muitos de nossos alunos sem o ato da decoreba de um alfabeto ou de uma soma de “B” + “A” = “BA” acabam que nas propostas ludicas e atos onde o ato de ler é associado a imagens e atividades do interesses deles podem trazer esse processo de alfabetização de forma leve e divertida.
Nesta relação e perspectiva o mundo criado na sala de aula passa ser precedida pela leitura de mundo e não pela sistematica de ler como uma simples momorização de palavras, criando uma papel ao alfabetizador de dialogar e mostras o mundo para que aquilo tenha significados e no processo de ensinar e aprender possibilite a alfabetização concreta e cheia de significados que podem ser resignificados pelos alunos.

EJA - Dialogicidade


Olá pessoal...

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) como já sabemos e estudamos é uma modalidade educativa estruturada a que possui em seus sujeitos vivências e saberes que atuam diretamente na prática pedagógica, onde exige do profissional  um perfil diferenciado, contudo através das pesquisas de campo, atividade proposta pela disciplina de EJA e junto aminha vivencia ainda que pequena de 6 anos nesta modalidade, vejo cada vez mais que o perfil dos profissionais que atuam nesta modalidade não possuem a formação ou o desejo te atuar em EJA, mas sim caíram de paraquedas e acabaram que principalmente ficando por motivos financeiros operam nesta modalidade de ensino de forma precária por muitas vezes, pois são profissionais que atuam 60 horas semanais que na maioria das vezes chagam no turno cansados e com pouca motivação.
Mas quais são os requisitos necessários dentro do perfil do profissional de EJA?
Na proposta libertadora de Freire um dos requisitos declarado é a “Dialogividade” que nada mais é um profissional que implica diretamente em prática sociais, onde faz e mostra caminhos para repensar a vida, possibilidades sobre educação, modos de ser e o mundo que cerca nossos alunos. Usando um projeto pedagógico crítico que pensa produtivamente na motivação e relação do aluno para o futuro, para o conhecimento de direitos, para uma educação libertadora e que abre portas através da educação, assim como a pedagogia do oprimido traz através do dialético-problematizador trabalhar e construir um novo olhar para o mundo.
Assim Jaime Jose Zitkoski  em Diálogo/Dialogicidade completa (pag. 230),
Segundo Freire (1993, p 77), a palavra assume o sentindo de dizer o mundo e fazer o mundo. Ou seja, palavra verdadeira é práxis social comprometida com o processo de humanização, em que a ação e reflexão estão dialeticamente constituídas: ação e reflexão, de tal forma solidárias, em uma interação tão radical que, sacrifica, ainda que em parte, uma delas, se ressente, imediatamente, a outra. Não há palavra verdadeira que não seja práxis. Daí que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo. (p.77).
Assim em uma forma totalizadora da vida a EJA construí um ensino crítico e criativamente de conceber a vida humana em sociedade de modo radicalmente democrático e libertador, além de inspirar profundas inovações na visão política e ética dos problemas que desafiam o mundo atual de nossos alunos.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Vigostsky - ZDP





Bom dia Pessoal...

Nada com um dia de folga devido a greve para colocar alguns estudos do PEAD em dia

E fechando a sintese de Linguagens, achei interessante falar um pouco sobre Vigostsky

Vygotsky desenvolveu várias teorias, contudo mostrou em seus estudos a importância da integração social, como fonte do conhecimento, a teoria se baseia na interação do indivíduo com o meio social e até onde ele pode avançar no seu desenvolvimento atual e como pode avançar com a ajuda de outros indivíduos, assim denominou a capacidade de realizar tarefas de forma independente de nível de desenvolvimento real, que determina até onde o indivíduo já chegou, mostrando as etapas já conquistadas. Percebeu assim que o indivíduo poderá ir um pouco mais além se desempenhar tarefas em nível mais avançado com a ajuda de adultos ou de companheiros com maiores capacidades. Evidenciando que não é qualquer criança que pode, com a ajuda de outros, realizar qualquer tarefa. A capacidade de realizar determinada tarefa com a ajuda de outros ocorrerá dentro de um certo nível de desenvolvimento individual. A partir dos níveis de desenvolvimento, o real e potencial que Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal:
(...) a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (VYGOTSKY, 1984, p. 97).
Então, a zona de desenvolvimento proximal (ZDP) é a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de problemas com a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Assim a mediação auxilia a criança a desenvolver novos conhecimentos para resolver problemas e assim aprender, sendo o professor o principal mediador e responsável no desenvolvimento do aluno, utilizando os signos (significante + significado) compartilhado em sociedade, assumindo assim a ação no ponto onde no curto espaço de tempo ocorrerá a interação professor-aluno para que haja uma elo para atingir os mais altos níveis e o aluno progrida do seu intelecto.

sábado, 5 de maio de 2018

Planejamento de Ensino

Olá pessoal....


Na disciplina de didática estamos estudando um pouco sobre como funciona a arte de ensinar planejando, temos um formula? 

No texto sugerido como leitura PLANEJAMENTO DE ENSINO: um ato político-pedagógico de Rays (2000) se destaca cinco principais momentos que devem ser  refletidos a nossa prática em sala de aula.

Escola e realidade social

Retrato sociocultural do educando

Objetivos de ensino-aprendizagem e conteúdos de ensino

Procedimentos de ensino-aprendizagem

Avaliação da aprendizagem

Os cinco momentos citados pelo autor fazem parte de um conjunto para o ato de planejar consciente e concretamente na escola. No texto não vamos achar uma formula mágica como todo professor sonha mas estabelece pistas para o sucesso no processo educativo, um ato político-pedagógico.
O autor começa falando "Escola e Realidade social" que tem como principais ideia o planejamento do ensino que diz respeito à escola e às suas relações com a realidade social para a qual a ação pedagógica será planejada,  que está é etapa indispensável da atividade educativa e política, que fornecerá elementos concretos para o desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem e assim nos faz repensar o tão falado PPP de nossas escolas que por muitas vezes é um documento de gaveta que não reflete nado sobre nossos alunos.
Seu segundo ponto é "Retrato Social do Educando" onde o autor ressalta a importância do retrasociocultural e da história onde a escola está inserida e da importancia de pensar as ações para aquele contexto e o envolvimento de todos da comunidade escolar, pois este envolvimento traz a percepção critica do educando, o faz ser pertencente no desenvolvimento de uma prática, onde o professor não tenha o medo de assimilar a realidade de elabora e recriar a ação, pois este ato é a própria aprendizagem pois faz algo concreto ser significativo.
Em seu terceiro momento fala dos "Objetivos de ensino-aprendizagem e conteúdos de ensino" diferenciando bem que objetivos são a assimilação, elaboração e recriação do saber e os conteúdos programáticos das disciplinas curriculares são definidos num só momento e devem ser repensados durante todo o desenvolvimento, ressalta que nesta etapa nunca devemos esquecer do momento histórico-cultural para que nossas vivencias sejam significativas de acordo com o que a sociedade esta vivendo.
O quarto momento "Procedimento s de ensino aprendizagem" traz mais a questão da organização do trabalho, onde nos professores temos que ter a responsabilidade de organizar procedimentos didáticos eficazes do ponto de vista do ensino e aprendizagem, onde a qualidade formativa seja um desafio permanente, como se fosse um desequilíbrio entre sentir, compreender, desejar a verdade e refletir.
 E no quinto momento fala da "Avaliação da aprendizagem" onde está entre os componentes do trabalho pedagógico é segundo o autor a mais discutidos na atualidade, pois sua relevância para o desenvolvimento e diagnóstico permanente do processo de ensino aprendizagem, com vistas ao seu replanejamento e, consequentemente, à sua melhoria. Coloca que o ato de avaliar não pode ser confundido com o de medir, a assim surge, portanto, na história da escola com o objetivo formativo de julgar os progressos, as dificuldades e as inquietações que marcam o processo de aprendizagem e, não, com o objetivo de medir o conhecimento.


Portando, o autor, deixa como visão, o ato do planejar pedagógico é:
"uma ação pedagógica  em que o mundo educacional e o mundo social não se separam jamais - no qual se espera do educador coerência entre o seu pensar e o seu agir. Não é, portanto, uma ação feita ao acaso, arbitrária, mas um guia flexível de intenções - políticas e formativas - para o desenvolvimento de situações didáticas específicas. É nesse sentido que os atuais modelos de planejamento de ensino precisam ser superados criticamente e temporalizados pelo educador-planejador, visando, com isso, ir além de sua natureza tecnocratizada." 

Referência:
RAYS .  Planejamento da Ação Pedagógica, publicado na Revista Espaço Pedagógico. Passo Fundo: v.3, n.1, 1996.  

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Interdisciplinariedade/ Saberes integrados/ Fragmentação do conhecimento!

Olá pessoal...

Então o que é Interdisciplinar? segundo o amigo Google "é um adjetivo que qualifica o que é comum a duas ou mais disciplinas ou outros ramos do conhecimento. É o processo de ligação entre as disciplinas."

Mas será que é só isso? 


Com base nos textos de Hilton Japiassu e  Jurjo Torres Santomé propostos na disciplina de Didática, estudamos um pouco sobre os saberes integrados, as fragmentações do ensino e as necessidade econômicas que vem nos acompanhando e mexendo com a forma de ensino em um contexto histórico.


Com base nos textos de Hilton Japiassu e  Jurjo Torres Santomé percebemos que a grande conexão entre as leituras é o nosso sistema capitalista  que regida pelos grandes acumuladores de riquezas no caso, as indústrias a automobilísticas, movimentavam os perfis de trabalhadores e que refletem diretamente na educação que preparava os cidadãos para o trabalho. Como um sistema de pirâmide e hierárquico os donos de fabricas são o ápice e a classe trabalhadora a mais baixa, sendo tratada como uma média onde eram cortadas todas formas de iniciativa e capacidade de evolução no trabalho. Contudo greves e manifestações eram um contratempo, assim a classe operaria que pensasse era um incomodo.
“Com uma estratégia similar acentua-se a divisão social e técnica do trabalho; só umas poucas pessoas, muito especializadas, chegam a compreender claramente todos os passos da produção de qualquer mercadoria, e o que a motiva. Por meio de uma sofisticação cada vez maior da tecnologia, por outro lado, as máquinas puderam começar a encarregar-se dos trabalhos mais especializados. Os operários e operárias geralmente tinham que atender apenas às atividades menos complexas, mais rotineiras e monótonas (Santomé, 98).”

            Se o conhecimento era limitado ou fragmentado, os donos de fabricas tinham em mãos a classe operaria, o controle era estabelecido, pois se possibilitava o conhecimento a poucos e se tinha aqueles que só reproduziam e obedeciam, se concretizando como peças não fundamentais e fáceis de serem descartadas se não cumprissem com seus deveres, então trazendo para nossa realidade escolar vemos que de certa maneira como o texto de SANTOMÉ (1998), a escola trai sua razão, pois não:

“preparar cidadãos e cidadãs para compreender, julgar e intervir em sua comunidade, de uma forma responsável, justa, solidária e democrática. Na medida em que também aqui tornava-se realidade a fragmentação dos conteúdos culturais e das tarefas, os estudantes se deparavam com obstáculos bastante intransponíveis para compreender o autêntico significado dos processos de ensino e aprendizagem. Assim, nas instituições de ensino produzia-se uma distorção semelhante à do mundo produtivo.

A escola acaba por educar alunos robôs e sistemáticos onde o ensino é bancário fazendo de nossos alunos indivíduos obsoletos em sua capacidade e potencial, assim educados a obedecer sem questionar, formando a mão de obra barata.
Na atualidade vejo que a escola segue em passos lentos em sua caminhada para uma formação de cidadãos pensantes que são capazes de perceber a democracia e direitos, pois ainda formamos muitos alunos que trabalharam no automático, apertando botões e sendo submissos a algumas ordens devido ao sistema que ainda privilegia os mais favorecidos onde a educação já não é mais tão fragmentada e desconectada.  Como educadora de escola pública o texto faz pensar que aluno estou formando? Será que estou possibilitando suas múltiplas possibilidades de conhecimento? Estou possibilitando que este aluno saiba como criar sua evolução? Ou estou simplesmente ensinando a obedecer às ordens e se portar em sociedade com seu conhecimento básico que é imposto por um currículo criado não democraticamente?
A educação como formadora tem um desafio muito grande de se reorganizar,   pensando em sua grade curricular e na formação de professores que possam trabalhar as interdisciplinas, e assim, flexibilizar a formação e como um todo possa pensar nas políticas dos governantes que possibilitem os professores e estudantes uma educação melhor, mas estamos diante de um nova base curricular a ser implantada que não nos transmite muita confiança ao futuro melhor com respeito pela democrática e direitos, mais que remete sim a uma velha forma de ensinar e obedecer o sistema capitalista que rege nosso país.


Referências:

SANTOMÉ, Jurjo Torres - GLOBALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE O Currículo Integrado – Artemed, 1998.
JAPIASSU, Hilton. A questão da interdisciplinaridade. Revista Paixão de Aprender. Secretaria Municipal de Educação, novembro, n°8, p. 48-55, 1994.)

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Didática: Comênio



Boa noite Pessoal...

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Então o que falar sobre o "Pai da Didática"

O pouco que conheci de sua história e formas de pensar sobre a forma de educar a "todos" já me fizeram ser uma grande fã deste homem.

A constituição da didática comeniana que passou pela Idade Média à Idade Moderna fundamenta-se em sonhos que todo professor independente da época que leciona ou lecionou têm, que é fazer com que os alunos aprendam mais do que habitualmente. Comênio mostra que não acreditava em uma pedagogia diretiva, não que não a praticasse, mas em sua época já tinha ideias bem avançadas para um caminho onde os alunos fossem preparados para a vida e onde o professor tivesse uma relação mais próxima e de igualdade. 
No material disponibilizado pela disciplina percebo que ele utiliza muito a ideia de currículo que temos hoje, onde devemos abordar os conteúdos de uma forma onde todos as áreas do conhecimento possam ser trabalhadas, numa evolução gradativa de aprender pela utilização de algum objeto conhecido, e é centrado nos eixos formação pessoal pelo religiosidade e social e  de conhecimento do mundo que deverá contribuir para prática e vivência pedagógicas plenas de êxito e alegria, culminando com aprendizagem satisfatória e significativa das crianças dentro da compreensão e capacidade do aluno.

Assim, a ideia destaca-se por uma nova forma de ensino, a imitação da natureza, a observação e experimentação, os processos das artes mecânicas, os métodos da nova forma de trabalho e da ciência. Onde o aluno é da maior importância sem o enfoque no professor, o aluno deve ter a atenção respeitando suas capacidades de compreensão, percebendo que o ensino deve ser igual a todos (mulheres e homens), com aprendizagens significativas de percepção, de experiência e não a partir de teorias abstratas e mostrando que a relação de aluno e professor é de suma importância para os aprendizados. 

Didática: qual marca você quer deixar no seu aluno?

Olá Pessoal...


 Acredito que minha marca registrada como professora é que brincando se aprende muito e no mundo lúdico da educação infantil posso me transformas junto com meus alunos em cientista, Sherlock Holmes ou a Velma Dinkley do Scooby-Doo, sendo que o personagem tanto faz, mais se é para deixa uma marca que seja a da felicidade em aprender e desvendar o mundo.
Todo Inicio de ano conhecemos alunos novos e conhece-los é tarefa primordial para que assim se construa uma imagem de professor, escola e sala de aula, então primeiramente a criança tem ter possibilidades a momentos em sala livres para que esta sinta-se à vontade e confiante em seu novo espaço de convivio pessoal e que nestes momentos se aproveite para a aproximação de conhece-la. 
No texto Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos de Miguel Arroyo possibilita conhecemos as varias formas e posturas que o professor pode ter e executar em sala de aula. Como professora me identifico bastante com a pedagogia relacional pois procuro ter sempre como resultado em minhas turmas algo que realmente signifique a descoberta de algo não sabido ou de algo novo para cada criança em suas possibilidades, aonde ao final da temática abordada dentro do currículo tenha propiciado uma construção de desvendar para que o aluno não só reproduza, mas sim interesse para chegar a um resultado final que não significa necessariamente um final pois pode ter mais descobertas se aprofundado. Ao final do texto cita acima, em suas conclusões Miguel Arroyo  questiona qual aluno queremos formar? Certamente busco crianças autônomas e curiosas, desenvolvendo-as no sentido de serem capaz de perceber e avançar através de pesquisas usando tecnologias e o meio social como instrumento possível para aprender e ensinar, portanto oportunizando a construção do saber. 
"Em outras palavras, ele sabe que há duas condições necessárias para que algum conhecimento novo seja construído: a) que o aluno aja (assimilação) sobre o material que o professor presume que tenha sigo de cognitivamente interessante, ou melhor, significativo para o aluno; b) que o aluno responda para si mesmo às perturbações (acomodação) provocadas pela assimilação deste material, ou, que o aluno se A P aproprie, neste segundo momento, não mais do material, mas dos mecanismos íntimos de suas ações sobre este material; este processo far-se-á por reflexionamento e reflexão (Piaget, 1977)"
 “Aprender é proceder a uma síntese indefinidamente renovada entre a continuidade e a novidade” (Inhelder et alii, 1977, p.263); aprendizagem é por excelência, construção; ação e tomada de consciência da coordenação das ações, portanto. Professor e aluno determinam-se mutuamente.
Então o ser professor é ser alguém que impulsiona, motiva e apaixona os alunos a descoberta e ao ser curioso possibilitando que as aprendizagens e vivências sejam prazerosas.
  

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Dinamica bem boa para trabalhar as questões Étnico-Raciais!!!







Meu balões:



Desvantagens:

- 1 seguida por segurança

- sumiço de alguma coisa

- roupa pelo assedio

- prestador de serviço em local onde estava frequentando

- parada pela publícia na rua a pé

- amigo próximo preso





Privilégios:

+ ganhou um carro dos pais

+ formou em escola particular

+ TV propria no quarto





Não pontuou:

(namorada com vergonha -  não)

(fora do pais antes do 18) - não)



Precisamos falar mais sobre isso!!!

Atividade simples e que fala muito sobre questões Étnico-Raciais



Como é interessante saber que sou privilegiada por ter tipo pais negros que tiveram sucesso e me deram conforto, mas como é triste ainda saber que minha cor não foge o preconceito que todos neste pais fingem não existir!

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

Olá pessoal...

Alguma coisa das leituras e a teoria do desenvolvimento cognitivo...

Segundo está teoria de Jean Piaget, a teoria do desenvolvimento, que prioriza a inteligência de forma adaptada o sujeito constrói conhecimento a partir de interações com objetos físicos e sociais. No equilíbrio e integração das construções vivenciadas anteriores seguem os dois princípios de sua teoria.
O desenvolvimento é entendido como equilibração progressiva, passagem contínua de um estado de menor para maior equilíbrio. Ou seja, o desenvolvimento mental é uma construção contínua que tem por finalidade transformar a representação das coisas. Em estágios e níveis o desenvolvimento psíquico começa a nascer e vai até atingirmos um equilíbrio final. Os estagios são como escadas e cada degrau precisa do anterio para dar manter e o equilíbrio só se dá com a complementação a tentativa de ir ao novo degrau.
Segundo Piaget, mecanismos funcionais comuns a todos os estágios: toda ação (movimento, pensamento, sentimento) corresponde a uma necessidade. Daí decorre que uma necessidade é sempre a manifestação de um desequilíbrio.

Neste sentido, a adaptação é entendida como  equilíbrio das assimilações e acomodações.

Então sempre estamos em desenvolvimentos sustentado pelo que já temos na nossa bagagem junto ao que de novo esta sendo colocada em nossas vidas...

Método Clinico - Certeza e Inseguranças - Relatos


Olá pessoal

Então, em um dos desafios deste VI semestre, foi realizarmos o Método Clinico de Jean Piaget...
Para quem nunca ouviu falar sobre isso, Pereira (2005) traz em seu texto a importância de tal descoberta de Piaget em seu método, citando o Livro do Pensamento e Linguagem (1934):


Piaget teve a descoberta de novos dados, uma mina de ouro, ao novo método introduzido por ele, o método clínico, cuja força e originalidade situam-se entre os melhores métodos de pesquisa psicológica e convertem-no em um elemento insubstituível para o estudo da mudança evolutiva das complexas formações do pensamento infantil. Este método proporciona uma unidade coerente a totalidade das pesquisas empíricas tão diversificadas de Piaget, reunidas em inscrições cheias de vida e pensamento das crianças. Vigostsky (1934 apud Delval 2002, p.73-74)


De acordo com Delval (2002) enquadrei minha aplicação da entrevista seguindo a referência da sua tabela, assim deu-se da seguinte forma. 
Minha entrevista clinica foi aberta, conversei com um grupo de alunos e permiti que estes pudessem explorar o material que disponibilizei à vontade, todos no grupo tinham a liberdade e seu espaço para colorarem suas respostas, confronta-las e também tempo para chegarem em um acordo ou divergência sem influência da aplicadora. Contudo como analisadora percebi como este tipo de entrevista pode trazer algumas informações, mas ao mesmo tempo, podem ocorrerem divergências em os pensamentos e fica bastante complicado analisar individualmente, sendo indicado uma entrevista mais estruturada. Analisando as respostas que obtive percebi que as respostas espontâneas consegui ver o conhecimento já adquirido sobre o perguntado  de cada aluno que fez questão de responder porque tinha certezas sobre a respostas, em outros momentos obtive respostas desencadeadas que por algum momento acabei sugerindo mas que no grupo de alunos causou um conjunto de pensamentos no grupo onde tiveram por organização deles que chegar ao um senso comum, já em outro momento percebi respostas sugeridas pois minhas perguntas por costume já respondiam minhas interrogativas, já as fabulas ocorreram porque em meio a rotina infantil a criança sempre acaba por trazer vivencias  ou mistura assuntos que ela acha que são importantes e sim onde tive que dar espaços para a verbalização mas que busquei o foco da entrevista novamente, fato este que não me surpreende por se tratar que realizar a entrevista com alunos da educação infantil e assim como já imaginava obtive resposta não importantes pois a concentração do grupo e a limitação das perguntas chegaram em um nível que ainda para alguns não chamava mais a atenção.

Como diz Delval (2002) “O mais importante na entrevista é ter objetivos precisos, relacionados a hipóteses sobre as respostas que os sujeitos darão”, ou como Delval apud Piaget (2002) diria “quem não busca nada não encontra nada”.

Nesta proposta realizada pela disciplina, me senti desafiada, e dentro de toda a atividade só percebi que em minha analise como a realização de tal tarefa é primordial para sentirmos como é realmente fazer e sentir a prática nas mãos e a primeira vez a insegurança tomou em alguns momentos e o fechamento foi desanimador pelo fato do desinteresse que ocorreu. É frustante por vezes perceber como instrumentos que ainda não usamos podem ser muito validos mas que exigem uma habilidade e dedicação ainda não completos em minha formação, contudo é sempre bom saber que não somos detentores de saberes e sempre terá algo a ser aprendido.

Dialogicidade de Freire!

Olá pessoal...

O texto usado é "À sombra desta mangueira"

   Achei bastante interessante a Dialogicidade... então segue ai algumas coisas anotadas...

Dialogicidade é a proposta de Paulo Freire tem em vista a liberdade de questionar, refletir e discutir em sala de aula, tendo como princípios a natureza humana e a democracia. 
Presa a comunicação como  presente em toda ação humana como fenômeno vital e a informação encurta o tempo e o espaço.
Pensa que somos seres finitos e inacabados e a consciência disso nos faz buscar constantemente um algo mais, um educar-se. 
Diz que sem consciência seríamos como animais adestrados ou como plantas, cultivadas.
Acredita que o saber-se finito e inacabado permite que sejamos educados. 

Mas onde reside a esperança, fundamental no processo deste projeto de educar-se como ser humano?

A palavra chave é  curiosidade!!!!
Para freire a curiosidade se apresenta como elemento fundamental no processo educativo, pois move a pessoa a conhecer, compreender e buscar a razão de ser das coisas, assim pela curiosidade somos seres disponíveis a indagação e a perguntas que expressam a possibilidade de conhecer.

Então o papel do educador é lançar desafios à curiosidade dos alunos, fazendo valer inúmeros recursos em sala de aula, no contexto escolar, onde se desvelam verdades escondidas a partir desta provocação.

      E aquele  pensamento de “as coisas são assim porque não podem ser de outra maneira” vai na contramão da curiosidade, da criticidade, da liberdade de buscar informação e conhecimento.

👌

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

FIlme... Como as estrelas na Terra



No filme como já citei anteriormente "Como as estrelas na Terra" é realmente bastante sensibilizador, mostra a vida de um menino com dislexia, onde seu transtorno neurobiológico (dificuldade no reconhecimento preciso ou ter fluência da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração), afeta diretamente a vida social  e afetiva do menino.
O filme retrata questões dos padrões que a sociedade empoe em nossas vidas como o mercado de trabalho capitalista faz com que ajamos de forma automática,  não percebendo a falta de tempo que temos no conviveu familiar e como está falta nas famílias repercute em nossas crianças que por vez sobrecarrega à escola, como um local onde os filhos são colocados e todos os problemas devem ser solucionados e resolvidos.
O filme mostra a inclusão em dois lados, um onde a exclusão faz o trauma e outra na forma ideal mas ainda distante de muitas crianças, traz como na maioria das vezes as famílias reagem quando são alertadas sobre uma possível patologia.
Assim como no filme diz em uma das falas: 

"o que não vemos não sentimos, o que vemos não é"

O filme é bastante abrangente em questões como as formas de ensino no empirismo, apriorismo e construtivismo como Becker nos mostrou neste semestre, traz algo que vejo muito comum na inclusão de nossas escolas como os alunos tachados e marcados, sem o olhar mais apropriado a estes que muitas vezes precisam somente vivenciar, experimentar pois sim, tem uma carência de informação causando erros como Morin nos mostra em seus tesxtos 
“o conhecimento por forma de palavra, de ideia, de teoria, é fruto de uma tradução/reconstrução por meio da linguagem e do conhecimento, por conseguinte, está sujeito a erro."
Se não temos a ideia do que é  como vamos interpretar, reconstruir?
O filme têm em suas senas a questões da afetividade e o aprendizado como no texto de Morin ressalta a importâncai da afetividade. Assim como o tipo de atendimento especializado de alunos com necessidades especias precisam, fazendo repensar a atividade de crocodilos e avestruzes onde a questão era: somos iguais, porém diferentes, frase que deve ser levada e ensinada diariamente em sala de aula, mostrar através de vivências que oportunem o conhecer o diferente e compreender que o diferente, mostrar o diferente como algo a ser conhecido, desconstruindo os preconceitos que de generalização indevida, correlação indevida e até a correlação linear sobre as pessoas com necessidades especiais podem causar. 
Assim como causa a reflexão ao final do filme, do ser professor, de pensar qual é o nosso proposito? 
E conclui na certeza que quem planta ao final colhe o reconhecimento do ser mais importante em nossa trabalho que é a criança.

Como as Estrelas na Terra!

Olá pessoal....

Este semestre um pouco que conturbado ou atrapalhado de minha parte chego ao final de mais um semestre de estudos e vivencias no PEAD

Já em processo de inicio de elaboração da escrita da sintese de reflexiva do semestre deparo-me com este filme "Como as Estrelas na Terra"  produção indiana de 2007, dirigida por Aamir Khan), proposta feita pelos professores pois o filme apresenta vários processos no meio educativo que por muitas vezes presenciamos em nossas escola. Já havia visto o filme e sem dúvida é sempre uma boa pedida, mesmo que nos faça chorar, mas sem dúvida foi e será bastante inspirador na construção de minha escrita pois após as leituras ao longo de semestre vários conceitos e fatos foram  discutidos no contexto educativo e de inclusão.

Segue o link para os interessados.

 https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4.